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Eclipse solar total acontece nesta segunda; saiba como acompanhar
ciência
Publicado em 08/04/2024

Um eclipse do Sol ocorre quando a Lua fica entre o Sol e a Terra projetando uma sombra sobre a Terra - (crédito: NASA/Aubrey Gemignani)

Foto de perfil do autor(a) Aline Gouveia

Aline Gouveia +

Nesta segunda-feira (8/4) acontece um eclipse solar total que será visível no México, Estados Unidos e Canadá. Além disso, o fenômeno será visível parcialmente em quase toda a América do Norte e em uma faixa da Europa Ocidental, começando 12h42 e atingindo o máximo às 15h17, com término às 17h52 no horário de Brasília. 

Segundo a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, um eclipse do Sol ocorre quando a Lua fica entre o Sol e a Terra projetando uma sombra sobre a Terra. "A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada. Se o observador está na estreita faixa da Terra atingida pela umbra, ele vai ver o eclipse como total. Se está na área atingida pela penumbra, verá como parcial”, diz a especialista.

A transmissão vai ser feita pelo canal do Observatório Nacional no YouTube e vai mostrar o eclipse em todas as suas fases, em tempo real, graças aos parceiros que estarão localizados onde o fenômeno será visto plenamente, dependendo apenas das condições climáticas.

Além de exibir o eclipse, os astrônomos amadores e profissionais que fazem parte do projeto "O Céu em sua Casa: observação remota" vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômica

O Observatório Nacional pontua que nunca se deve olhar diretamente para o Sol, nem com óculos escuros ou com chapas de raio x, e muito menos com lentes ou telescópios, a não ser os apropriados para esse objetivo. "Você pode queimar a retina de forma definitiva se fizer isso. Somente é possível olhar para o Sol usando filtros apropriados e mesmo assim não se pode fitar por muito tempo seguido, mas somente por cerca de 20 segundos", explica a instituição.

Aline Gouveia 

Correio Braziliense

 

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