Registro de meteoros da chuva de meteoros Perseidas, sobrepostos, realizado nas noites de 9 e 10 de agosto - (crédito: Observatório Heller & Jung)
Neste sábado (12) domingo (13) e segunda-feira (14), ocorrerá o pico de uma das maiores chuvas de meteoro do ano, a Perseidas, que poderá ser vista a olho nu. A informação é do Observatório Espacial Heller & Jung
A chuva de meteoros Perseidas, conhecida pelo nome que presta homenagem ao herói mitológico Perseu, possui origem ligada à constelação que compartilha seu nome.
Segundo o professor Carlos Jung, esses fenômenos celestes são causados por partículas de poeira e rochas que provêm dessa mesma constelação.
"Esses detritos espaciais têm uma história interessante, sendo deixadas para trás ao longo dos últimos séculos pelo cometa Swift-Tuttle, um corpo celeste", conta Jung.
Para ver a chuva de meteoros Perseidas, basta direcionar o olhar na direção do nordeste do céu, especialmente na região próxima à constelação de Perseu.
"Essa constelação, da qual as Perseidas parecem emanar, é a origem aparente dos meteoros durante o pico da atividade", explica o professor.
A quantidade de meteoros por hora durante a chuva de meteoros Perseidas pode variar significativamente de um ano para outro e também depende do momento específico do pico de atividade.
"Em média, durante o pico, que geralmente ocorre nas noites de 12, 13 e 14 de agosto, diminuindo progressivamente, espera-se ver cerca 100 meteoros por hora em locais com boas condições de observação, longe de poluição luminosa", afirma.
Cecília Sóter/Correio Braziliense