Offline
Férias sem os pets? Saiba como e onde deixá-los com segurança
variedades
Publicado em 12/12/2021

(crédito: Arquivo pessoal)

Férias e recessos chegando e muita gente aproveita a oportunidade de reencontrar familiares ou amizades distantes. No entanto, para quem tem animais de estimação em casa, a viagem acaba se tornando um desafio, já que parte dos hotéis e pousadas não pode recebê-los. E, mesmo quando há essa possibilidade, muitos tutores não acham uma boa ideia levá-los, devido às dificuldades de transporte.

Existem muitas histórias de animais que sofrem com as viagens de avião, por causa da audição sensível, ou com as constantes paradas quando o trajeto é realizada de carro. Para evitar esses problemas, os tutores geralmente deixam os pets com pessoas de confiança por um período determinado. Mas há outras alternativas, além de pedir favores. O veterinário Fábio Barreto, da clínica Arca de Noé, afirma que inúmeros pet hotéis têm estruturas preparadas para receberem os bichinhos, com ambientes ao ar livre e áreas de socialização.

Para o veterinário, são ótimas opções para que os animais não se sintam sozinhos, pois, explica, a tristeza da separação pode desencadear emagrecimento por falta de apetite e até algumas doenças dermatológicas, como queda de pelos causada por fungos. Com o devido acompanhamento profissional, alguns medicamentos podem ser prescritos para atenuar a separação. Por isso, também é importante que o tutor deixe o contato do veterinário que acompanha o cão ou gato para facilitar o pronto atendimento, caso ocorram imprevistos.

Outro cuidado necessário antes de viajar é a realização de um checape para garantir que a saúde do animal esteja em dia, com o esquema vacinal completo e atualizado. Essa consulta também é importante para receber orientações sobre prevenção de pulgas, carrapatos e verminoses. Além disso, Fábio Barreto recomenda sempre que o tutor vá conhecer pessoalmente a estrutura do local, observar a higiene, a organização e o número de funcionários responsáveis pelos cuidados dos hóspedes. Avaliações de outros tutores que já deixaram os animais no local podem ser interessantes para auxiliar na tomada de decisão.

 

Atividades lúdicasExistem muitas histórias de animais que sofrem com as viagens de avião, por causa da audição sensível, ou com as constantes paradas quando o trajeto é realizada de carro. Para evitar esses problemas, os tutores geralmente deixam os pets com pessoas de confiança por um período determinado. Mas há outras alternativas, além de pedir favores. O veterinário Fábio Barreto, da clínica Arca de Noé, afirma que inúmeros pet hotéis têm estruturas preparadas para receberem os bichinhos, com ambientes ao ar livre e áreas de socialização.

Para o veterinário, são ótimas opções para que os animais não se sintam sozinhos, pois, explica, a tristeza da separação pode desencadear emagrecimento por falta de apetite e até algumas doenças dermatológicas, como queda de pelos causada por fungos. Com o devido acompanhamento profissional, alguns medicamentos podem ser prescritos para atenuar a separação. Por isso, também é importante que o tutor deixe o contato do veterinário que acompanha o cão ou gato para facilitar o pronto atendimento, caso ocorram imprevistos.

Outro cuidado necessário antes de viajar é a realização de um checape para garantir que a saúde do animal esteja em dia, com o esquema vacinal completo e atualizado. Essa consulta também é importante para receber orientações sobre prevenção de pulgas, carrapatos e verminoses. Além disso, Fábio Barreto recomenda sempre que o tutor vá conhecer pessoalmente a estrutura do local, observar a higiene, a organização e o número de funcionários responsáveis pelos cuidados dos hóspedes. Avaliações de outros tutores que já deixaram os animais no local podem ser interessantes para auxiliar na tomada de decisão.

Atividades lúdicas

Ramona precisa tomar remédio diariamente para a pancreatite: cuidadora sempre atenta(foto: Fotos: Arquivo pessoal)

Os hotéis, geralmente, contam com uma série de atividades para que os animais gastem energia e se divirtam, facilitando o momento de distância dos tutores e de casa. "Para auxiliar no equilíbrio do estado emocional dos cães, oferecemos atividades que os permitem expressar seus comportamentos naturais. Usamos como referência pilares básicos de bem-estar para a espécie canina", afirma Daniel Braga, veterinário e idealizador da creche e hotel Cãoforto, há 10 anos no mercado. Esses pilares básicos incluem estimulação física e mental, interação social e, claro, descanso

 

Ele também reforça que as atividades são acompanhadas por monitores treinados e os ambientes possuem enriquecimento ambiental, tornando o local estimulante e atrativo, semelhante a situações que os animais teriam na natureza. São atividades como esconder petiscos, usar texturas e temperaturas diferentes, mudar o ambiente para o animal subir, descer ou se esconder em algum brinquedo de playground. Sempre com foco na diversão e na segurança, de acordo com a individualidade de cada cachorro.

Geralmente, também ocorrem visitas-teste, para o animal se habituar com a presença do profissional junto com o tutor. Além disso, todos os detalhes são acertados antes da partida, como a quantidade de ração e a extensão dos passeios. Maria realiza a higienização do local, troca de areia de gatos, repõe potes de comida, lava o pote de água e atualiza os responsáveis sobre o estado do animal diariamente, por meio de mensagens, que incluem fotos e vídeos. Além dos cuidados essenciais, ela realiza exercícios com os brinquedos que o animal gosta e outros que ela traz.

Marilene Amoras, 61, é responsável pelos gatos Aslam e Ramona, que adotou há cerca de três anos. Após completar o ciclo vacinal, tem viajado com frequência para o Rio de Janeiro para encontrar a filha, que mora na cidade. Nas últimas viagens, deixou os felinos sob os cuidados da Maria para garantir que estivessem seguros e bem cuidados. "Como já tenho plena confiança nos cuidados da cuidadora, viajo supertranquila". Outro fator que a tranquiliza é receber fotografias e informações diárias dos bichanos queridos, para matar a saudade e perceber que permanecem saudáveis.

Outro ponto importante é ter certeza de que os remédios para pancreatite da gata Ramona, de 13 anos, estão sendo administrados adequadamente. Além disso, Marilene percebe que os gatos são carentes e gostam de atenção, portanto, é importante que recebam carinho e acompanhamento constante, como o que é provido pela profissional.

Tanto hotéis quanto pet sitters são boas alternativas para longos períodos fora, mas os serviços não estão restritos a viagens. Durante a pandemia, nos meses mais restritivos, a maior parte das pessoas passava o dia inteiro em casa, fazendo companhia aos animais, que se acostumaram com a presença dos tutores. Por isso, mesmo sem viajar, esses locais e profissionais são opções para aqueles que que voltaram ao trabalho presencial e desejam facilitar esse momento de retomada, deixando o pet em um local onde possa socializar e gastar energia.

 

CM
Carolina Marcusse*
Comentários