Gestores e técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) participam de treinamento organizado pela Pfizer - Foto: Reprodução
Em maio, os gaúchos irão contar com mais uma vacina contra a Covid-19: a Comirnaty, do laboratório Pfizer/BioNTech. A previsão do Ministério da Saúde é distribuir as doses aos Estados no começo do mês, com data ainda a ser confirmada. Neste primeiro momento, por questão de logística e conservação, o imunizante será utilizado apenas em Porto Alegre. A previsão inicial é que a capital receba cerca de 30 mil doses na primeira remessa.
A eficácia da vacina, de acordo com o produtor, é de 95% para casos leves, moderados e graves e poderá ser aplicada em pessoas com 16 anos ou mais. Gestores e técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) participam, até esta quinta-feira (22/4), de treinamento da Pfizer para garantir a melhor distribuição, armazenagem e aplicação, porque tem algumas especificações diferentes da Coronavac e da AstraZeneca, já em uso no Brasil.
A Comirnaty (nome comercial da vacina) precisa ser mantida congelada a uma temperatura de -80°C e tem validade de seis meses. Para transporte, será distribuída em caixa com gelo seco, onde pode ficar armazenada por até 30 dias. O gelo seco deve ser trocado a cada cinco dias. Ainda pode ser mantida por até 14 dias a -20ºC e no máximo cinco dias refrigerada entre 2°C e 8°C, no momento em que já se encontrar nos postos de saúde e casas de vacina.
Quando for levada às geladeiras comuns ou refrigeradores, não poderão ser congeladas novamente. Para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável, e pode permanecer à temperatura ambiente por até oito horas (duas antes da diluição e seis depois). O laboratório recomenda a aplicação com um conjunto de agulha e seringa chamado de “baixo volume morto”, para ter o menor desperdício possível do líquido e os vacinadores conseguirem extrair todas as seis doses de cada frasco.
Para o esquema vacinal completo, serão necessárias duas doses com um intervalo de 21 dias ou mais. A melhor resposta, de acordo com a Pfizer, é com exatos 21 dias, mas, se passar, não há erro vacinal.
Em relação a eventos adversos associadas à aplicação da vacina, são mais comuns reações leves, como dor no local da injeção, dor de cabeça e cansaço, mas sem gravidade e passaram em poucos dias nos estudos realizad
Texto: Ascom SES
Edição: Secom