A partir desta quarta-feira (27) inicia a campanha de conscientização contra o câncer, intitulada "Eu sou e Eu vou". Com realização da Secretaria Municipal da Mulher e Direitos Humanos (SEMDHI) e Associação Beneficente Amigas da Mama do Litoral (ABAMI), serão divulgados nos canais oficiais de comunicação da Prefeitura relatos de alunos do Projeto Sábia Idade – Viver Sem Limites que tiveram o diagnóstico da doença, compartilhando as suas experiências e como o câncer mudou suas vidas.
Iniciamos a campanha com o relato da Niuza Gonzalez.
Câncer tem cura sim
“Dava início a mais uma temporada de verão, o ano era 2010, trabalhava em uma loja em Mariluz. Num dia qualquer, senti dores de garganta e logo pensei: peguei um resfriado de verão. E como de costume e corriqueiro fiz um tratamento comum para dores de garganta e resfriado.
Passaram-se os dias e as dores de garganta também. Porém, ao passar a mão no pescoço, senti uma leve ‘bolinha’ na região. A temporada de verão passou, já não havia mais resfriado nem mesmo dores na garganta, mas a ‘bolinha’ persistia na região do pescoço. Eu sentia sempre que tocava com as mãos. Um pouco intrigada com isso e por precaução, resolvi procurar um médico na unidade de saúde aqui do município.
Em atendimento relatei o que havia sentido e o médico ao examinar, de fato, também constatou que havia sim uma ‘bolinha’ no pescoço, mas que para minha surpresa não era na garganta como eu imaginava, mas que sim, superficialmente ao examinar parecia ser na tireoide.
Em seguida, o mesmo me solicitou uma bateria de exames entre eles uma ecografia para que pudéssemos chegar em uma conclusão mais precisa. Ao analisar os exames o médico então constatou que estávamos falando de um nódulo na tireoide e solicitou uma biópsia para saber que tipo de nódulo ocorria.
Passaram-se os dias e com o resultado da biópsia, fui encaminhada rapidamente ao Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, pois estávamos falando de um nódulo maligno. Foram dois anos e meio de acompanhamento regular. Porém, ao final desse período de cuidados começaram a aparecer alguns desconfortos para engolir, para comer, seguidamente havia ocasiões de me afogar. Relatei ao médico que em seguida constatou que não teria como escapar da cirurgia. Depois desse diagnóstico em duas semanas já estava com a cirurgia marcada.
Então, após fazer a cirurgia, segui fazendo medicação por um bom tempo, sigo até hoje fazendo acompanhamento médico e desde esse momento, nada mais senti. Estou curada!
Câncer tem cura sim!”
Com Amor, Niuza Gonzalez!