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Organização, logística e confiança: como Imbé se prepara para iniciar a campanha de vacinação contra a Covid-19
Regional
Publicado em 16/01/2021

 

Quase um ano após o início da maior pandemia do século XXI, municípios, estados e países mundo afora se preparam para iniciar a tão aguardada campanha de vacinação contra a Covid-19. Com a esperança de que o imunizante traga redução nos índices cada vez mais expressivos de internações e mortes, além de uma volta gradual ao “antigo normal”, cresce também a necessidade de preparar toda a estrutura de saúde de Imbé para viabilizar a aplicação das doses.

Reunidos na última quinta-feira (14), o secretário Tierres da Rosa, titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e a enfermeira Caroline Pimenta, responsável pela Vigilância Epidemiológica na cidade, atualizavam as informações sobre o que se tem, por enquanto, de certezas sobre a campanha que deve começar nos próximos dias. Enquanto isso, profissionais, equipamentos e insumos são preparados para o que está por vir. Três câmaras frias – locais onde serão armazenados os frascos das vacinas – totalmente novas chegarão ao município no início da próxima semana. Com maior capacidade de armazenamento e autonomia de refrigeração, elas substituirão as atuais geladeiras comuns. O estoque de seringas e agulhas também foi reforçado. “Estamos aguardando as informações do Ministério da Saúde e do Estado, principalmente quanto ao número de doses que receberemos e o público-alvo que teremos que vacinar, para confirmar os pontos de vacinação que estarão abertos e iniciarmos uma ampla divulgação para estimular as pessoas a buscarem a vacina de forma ordenada e consciente”, explica Tierres. 

As três salas de vacinação da cidade – localizadas no bairro Nova Nordeste, no balneário Mariluz e no Centro – estão recebendo os últimos ajustes. Elas ainda serão vistoriadas pela 18ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), responsável pela autorização de funcionamento dos locais. “Estamos participando de reuniões semanais com a coordenadoria regional para discutirmos a operacionalização dessa campanha. Também temos uma equipe qualificada que está avançando no treinamento do sistema que será utilizado especificamente para registro dessas doses aplicadas”, detalha Pimenta. A tendência, segundo ela, é que a vacinação ocorra de forma nominal. “Vamos catalogar todas as doses aplicadas, com nome de quem vacinou e de quem foi vacinado, além de outras informações importantes que deverão ser fornecidas no ato da imunização”, complementa.

Informações específicas como intervalo entre as doses, período de duração da campanha e grupos prioritários ainda não podem ser divulgados, sobretudo pela indefinição sobre qual vacina será distribuída na cidade. A única certeza, porém, é de que ela será segura. O que não significa, no entanto, a impossibilidade de registro de efeitos adversos. “Estamos acompanhando a evolução dos estudos e temos convicção de que a Anvisa liberará um imunizante seguro. Apesar disso, montamos uma comissão para monitorar todos os vacinados e acompanhar o surgimento de eventuais efeitos já aguardados, como dores locais e outros sintomas leves de curta duração”, explica a enfermeira, referindo-se ao trabalho de aprovação de uma vacina eficaz e segura pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Com todo o esquema de vacinação organizado, a Prefeitura quer evitar qualquer problema semelhante ao ocorrido na campanha de vacinação contra a gripe, realizada no início do ano passado, em meio às indefinições causadas pelo avanço inicial da pandemia. “Ali formamos uma força-tarefa incrível para dar conta de imunizar todos os idosos, inclusive em casa, algo que não estava previsto e foi realizado pela emergência da situação e para assegurar a proteção do grupo mais vulnerável à doença. Agora estamos conseguindo trabalhar com mais antecedência para ter tudo sob controle para garantir uma campanha organizada, ampla e segura”, finaliza Tierres.

Departamento de Comunicação - Prefeitura de Imbé

 

 

 

 

 

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