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Banrisul doa equipamento à UFRGS que agilizará diagnóstico de Covid-19
Regional
Publicado em 22/07/2020
Equipamento propicia extração com grande precisão e evita riscos de contaminação das pessoas que estiverem manipulando materiais - Foto: Divulgação ICSB

 

O Banrisul fez uma doação para o laboratório do Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que permitirá a realização de 8 mil testes de detecção do novo coronavírus. O material entregue – um equipamento extrator automático de RNA e plásticos descartáveis que o aparelho utiliza – trará mais eficiência operacional para a identificação do vírus entre profissionais da saúde, de serviços essenciais e na população em geral. A capacidade é de 896 exames diários.

 

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Entrega simbólica do equipamento contou com a presença de Eduardo Leite, Cláudio Coutinho, Rui Oppermann e Ilma Brum da Silva - Foto: Reprodução

 

O ato simbólico de entrega do equipamento ocorreu em uma videoconferência realizada nesta quarta-feira (22/7), que contou com a participação do governador Eduardo Leite, do reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann, da diretora do ICBS, Ilma Brum da Silva, do presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, e do vice-presidente do banco, Irany Sant’Anna Junior.

O governador destacou que o Banrisul já vinha fazendo, como instituição financeira, parte do enfrentamento à Covid-19, abrindo créditos e condições especiais aos clientes. “Mas foi além com a viabilização de recursos e doações de equipamento e insumos necessários, expressando a sua responsabilidade e confirmando a afinidade que tem com os gaúchos”, disse.

“Na condição de governador, fico muito satisfeito de poder ajudar na articulação entre a UFRGS, que detém capacidade técnica e conhecimento especializado, e o banco, que tem recursos disponíveis. Viabilizando, assim, o aporte desse equipamento que ampliará muito a capacidade de análises laboratoriais que serão ainda mais estratégicas dentro do projeto que lançaremos nos próximos dias, o Testar RS, que vai não só testar as pessoas, como fazer o rastreamento dos casos confirmados, testando também os contactantes, o que tornará mais efetivo o controle do vírus no nosso Estado”, frisou Leite.

O presidente do Banrisul avaliou que, diante do momento delicado que a sociedade vive, a instituição se mostra solidária e atenta às demandas relevantes da comunidade para enfrentar esta situação de adversidade. “A doação para o laboratório da UFRGS está inserida em um conjunto de medidas que o banco está promovendo por meio de ações concretas na aquisição de bens e serviços, até o montante de R$ 10 milhões, visando amenizar os efeitos nocivos da pandemia no Rio Grande do Sul”, salientou Coutinho.

Para o reitor da UFRGS, são parcerias como essa que legitimam, ainda mais, o reconhecimento e a importância da universidade pela comunidade gaúcha. “A UFRGS está participando desse esforço de combate à pandemia em diversas frentes, sendo que o ICBS vem realizando um trabalho de importância estratégica. Com essa parceria, ampliamos a nossa interação com outras instituições, cumprindo a nossa missão como universidade pública. O enfretamento à pandemia tem promovido a solidariedade na sociedade, e esse ato de doação mostra a identidade do banco e do governo do Estado para com as necessidades da nossa população. Contem conosco”, disse Oppermann.

O equipamento doado à UFRGS será utilizado em testes-diagnósticos moleculares para detecção de infecção por coronavírus. A capacidade instalada para a execução dos testes é grande, porém tem um limitador importante, pois depende da extração do RNA viral, que é feita manualmente, o que demanda muito mais tempo e limita a capacidade de produção. Para aumentar a quantidade de testes-diagnósticos, a UFRGS necessitava de um extrator automático de RNA. Com a doação do Banrisul, o número de testagens diárias passará de 80 feitos manualmente para 896.

O equipamento (Extrator e purificador de DNA e RNA – Extracta 96 – Loccus) permite a extração de 96 amostras por ciclo de operação. Cada ciclo de operação leva de 40 a 60 minutos, o que aumenta exponencialmente a quantidade de exames que a UFRGS poderá realizar. Além disso, com esse equipamento o processo de extração ocorre com grande precisão e evita riscos de contaminação das pessoas que estiverem manipulando o RNA do vírus e das amostras entre si.

Texto: Ascom Banrisul
Edição: Secom

 

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