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Esplanada concentra manifestações
Brasil
Publicado em 21/06/2020

 

 

 

 

Apoiadores do presidente estão reunidos ao lado do Museu Nacional da República(foto: Sarah Peres/CB/D.A Press)
Apoiadores do presidente estão reunidos ao lado do Museu Nacional da República(foto: Sarah Peres/CB/D.A Press)
A Esplanada dos Ministérios está dividida em dois lados para receber os atos pró e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. Os manifestantes estão concentrados desde às 9h da manhã deste domingo (21/6). Mais de 900 policiais militares realizam a segurança do local.
 
 
"A cruz significa um pedido de intervenção política, para que o presidente consiga manter a democracia e nos livre de tudo o que é nefasto", afirma um dos organizadores, de cima do carro de som.
 
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Atos contra e pró-Bolsonaro mobilizam 900 PMs em Brasília neste domingo https://bit.ly/2AM1Jpi 

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Os apoiadores de Bolsonaro estão em maior número e ao lado direito da Esplanada

 
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110 pessoas estão falando sobre isso
 
 
Em meio aos discursos, os apoiadores citam passagens bíblicas. "Estamos buscando a justiça. Não estamos buscando fechar o Supremo (Supremo Tribunal Federal). E queremos que a lei seja cumprida, os mais de 20 pedidos de impeachment dos ministros do STF estão arquivados. Davi Alcolumbre (presidente do Senado) tem que colocar isso na mesa e é isso que pedimos. Não é nada fora da lei. O que queremos é praticar a justiça na nossa nação. Deus há de salvar essa nação", alega outro organizador.
 
 Ver galeria . 5 FotosSarah Peres/CB/D.A Press
(foto: Sarah Peres/CB/D.A Press )
 
 
"O Senado tem que cumprir o poder que nós colocamos nas mãos deles (senadores). Esses pedidos de impeachment precisam ser julgados", finaliza.
 
Apesar das recomendações sanitárias contra a disseminação do novo coronavírus, os manifestantes, enquanto a reportagem acompanhou o grupo, não respeitaram o distanciamento social nem todos usavam máscaras de proteção, de uso obrigatório no Distrito Federal.
 
(foto: CCS PMDF)
(foto: CCS PMDF)
 
 
A analista de sistemas Keila Oliveira Silva, de 46 anos, veio sozinha para o ato. "Nós precisamos mostrar o nosso apoio ao presidente, que segue uma política que queremos, baseada na família e no patriotismo. O que o Supremo (STF) está fazendo é uma vergonha, liberando presos e rasgando a Constituição. Não estão fazendo ações que vão melhorar a nossa pátria. Por isso, estou aqui lutando. Não quero deixar a zona que o Brasil está para os meus filhos", afirma a moradora do Tororó.
 
(foto: Sarah Peres/CB/D.A Press)
(foto: Sarah Peres/CB/D.A Press)
 
 

Manifestação contra Bolsonaro

Com faixas pedindo o impeachment do presidente, em defesa dos profissionais da saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS) e contra o racismo, manifestantes contrários ao atual governo percorrem o lado oposto da Esplanada dos Ministérios. Entoando gritos, como "Recua, fascista, recua. Pelo poder popular que está na rua", eles saíram do estacionamento em frente ao Teatro Nacional e seguiram em direção ao Congresso.
 
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Durante toda a manhã não houve registro de violência. Apenas quando as manifestações caminhavam para a dispersão houve um princípio de tumulto que foi controlado pela Polícia Militar do Distrito Federal, e pelos próprios organizadores do ato. 
 
O grupo contra o governo do presidente pede a cassação da chapa de Jair Bolsonaro e novas eleições. Para o professor de filosofia Diogenes Francisco de Sousa Gomes, 33 anos, a campanha bolsonarista foi baseada na "produção de fake news, que inclusive, precisa de apuração para que os envolvidos sejam punidos. Além disso, também sabemos que o governo apoia o fascismo e ataca minorias", pontua. 
 
(foto: Sarah Peres/CB/D.A Press)
(foto: Sarah Peres/CB/D.A Press)
SP Sarah Peres
Fonte
 Correio Braziliense
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