A última edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) provocou uma reflexão sobre a importância de discutir a educação inclusiva, ao definir como tema de redação: “desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Apesar de um recorte específico para os estudantes com deficiência auditiva, o tema estimulou o debate acerca das metodologias que andam sendo utilizadas em salas de aulas regulares para promover a inclusão dos alunos com necessidades diversas.
A inclusão escolar de alunos deficientes no ensino regular tem crescido no país. O Censo Escolar do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), realizado em 2015, constata que o número de alunos deficientes no ensino regular aumentou 6,5 vezes em 10 anos: de 114.834, em 2005, para 750.983 em 2015.
O que dizem os dados:
– 6 respostas inovadoras para desafios apontados no Censo Escolar
No entanto, precisamos evoluir nas metodologias que estão sendo adotadas para, de fato, proporcionar uma aprendizagem efetiva dessas crianças e desses adolescentes. E não poderia existir melhor momento para isso. Temos uma geração de estudantes que já nasceu digital, e o uso correto das novas tecnologias acaba sendo um grande aliado nessa inclusão. Além disso, escolas e professores reclamam da falta de infraestrutura e de formação adequada para que a inclusão acontece da melhor forma.
Elas estão sendo aplicadas em sala de aula para proporcionar uma experiência diferente de aprendizado a uma geração que já nasce digital. Quando o aluno possui algum tipo de deficiência, o professor pode utilizar essas ferramentas como aliadas para atrair a atenção do aluno, promover o aprendizado coletivo e adequar o conteúdo às necessidades dele.