O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou nesta terça-feira (16) que a Faixa de Gaza “está em chamas”, após o início de uma ofensiva terrestre considerada a mais intensa em anos. A operação, que combina tanques, drones e ataques aéreos, tem como alvo o Hamas, mas atinge duramente a população civil.
Cerca de 600 mil civis permanecem na cidade, expostos a bombardeios e deslocamentos forçados. Escolas, hospitais e residências estão sendo destruídos, enquanto a comunidade internacional alerta para o risco de uma catástrofe humanitária. A ONU chegou a acusar Israel de genocídio, acusação rejeitada pelo governo israelense.
Especialistas e organizações de direitos humanos criticam a escalada militar, apontando que a retórica bélica ignora o sofrimento de civis e alimenta o ciclo de violência. A União Europeia avalia sanções, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, pede negociações pacíficas.
O avanço militar reforça o dilema ético: a segurança nacional não pode se sobrepor ao direito à vida. Cada ataque aumenta a destruição e diminui as chances de paz duradoura.