Freira Aline Pereira Ghammachi é natural do Amapá - (crédito: Divulgação/Vaticano)
A freira brasileira Aline Pereira Ghammachi, natural do Amapá, foi afastada do cargo de madre-abadessa do Mosteiro San Giacomo após denúncias de maus-tratos. A religiosa nega as acusações e afirma que a idade, a aparência e a origem dela influenciaram na decisão do afastamento.
"Aí mostra a questão sexista, machista. Porque uma pessoa jovem e bonita deve ser burra. Não pode ser inteligente, tem que ficar calada", disse Aline, ao jornal italiano Gazzetino.
As acusações contra a freira vieram à tona há dois anos, quando quatro religiosas enviaram uma carta anônima ao papa Francisco. "Disseram que eu destratava e manipulava as irmãs", citou Aline.
A religiosa saiu do mosteiro em 28 de abril. Em seguida, 11 das 22 mulheres que viviam no local também saíram de lá em demonstração de apoio. Uma delas se manifestou publicamente sobre o caso.
"Foi inaugurado um tratamento medieval, um clima de calúnias e acusações infundadas contra a irmã Aline que, por sua vez, é uma pessoa muito séria e escrupulosa e que nos últimos anos se tornou o ponto de referência para a comunidade", disse a freira Maria Paola Dal Zotto, ao jornal Gazzettino.
"Foi inaugurado um tratamento medieval, um clima de calúnias e acusações infundadas contra a irmã Aline que, por sua vez, é uma pessoa muito séria e escrupulosa e que nos últimos anos se tornou o ponto de referência para a comunidade", disse a freira Maria Paola Dal Zotto, ao jornal Gazzettino.
A religiosa saiu do mosteiro em 28 de abril. Em seguida, 11 das 22 mulheres que viviam no local também saíram de lá em demonstração de apoio. Uma delas se manifestou publicamente sobre o caso.
"Foi inaugurado um tratamento medieval, um clima de calúnias e acusações infundadas contra a irmã Aline que, por sua vez, é uma pessoa muito séria e escrupulosa e que nos últimos anos se tornou o ponto de referência para a comunidade", disse a freira Maria Paola Dal Zotto, ao jornal Gazzettino.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Aline disse que está recorrendo no Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. A religiosa também comentou sobre a expectativa da eleição do papa Leão XIV.
"Eu acredito que seja positivo, porque ele luta pelos direitos humanos. E ele é um papa canonista, ou seja, é formado em direito canônico. Então, ele vai entender a lei. Isso para mim já fala muito. Eu não estou pedindo nada mais do que a lei", destacou.
O Vaticano ainda não se manifestou sobre o caso.