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Fake news sobre eleições e uso da estrutura do Estado: confira acusações contra núcleo 4
Militares do Exército e policial federal foram denunciados pela PGR por tentativa de golpe de Estado por intermédio de difusão de notícias falsas para atacar o sistema eleitoral
Publicado em 06/05/2025 13:33
Justiça

Relator das ações penais aos denunciados por tentativa de golpe de Estado, Alexandre de Moraes abriu os trabalhos fazendo a leitura do relatório da denúncia apresentada pela PGR - (crédito: ROSINEI COUTINHO/STF)

Relator das ações penais aos denunciados por tentativa de golpe de Estado, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), iniciou o julgamento contra os denunciados do "Núcleo da Desinformação" fazendo a leitura do relatório da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR)

Conforme a PGR, os sete acusados “propagaram notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizaram ataque virtual a autoridades”.

O órgão, com base na investigação da Polícia Federal, considera que a organização agia em ação coordenada, utilizando indevidamente a estrutura de inteligência do Estado.

O grupo pode ter manipulado informações sobre o sistema eleitoral com uso de dados falsos. Com isso, colocou em risco o pleno funcionamento das instituições, considera a PGR.

São denunciados os majores da reserva do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros e Ângelo Martins Denicoli; Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal; Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército e ex-chefe do Batalhão de Operações Psicológicas do Exército; Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército; Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal; e Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército

O ministro mencionou os recursos apresentados pela defesa dos acusados, sendo os mesmos apresentados anteriormente no julgamento dos núcleos 1 e 2, tais como a incompetência do STF e da Primeira Turma para apreciação da denúncia, a nulidade da colaboração premiada de Mauro Cid à Polícia Federal, e outras que foram negadas novamente.

Após manifestação do Ministério Público Federal (MPF), os advogados farão a leitura da defesa dos denunciados. Por fim, os ministros votam se tornam réus os acusados. O julgamento está previsto para acontecer até as 14h de amanhã (7).

Por Maiara Marinho\Correio Braziliense

 

 

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