Os riscos são maiores para as mulheres. Isso acontece devido a características exclusivas deste sexo, como a gravidez - que mexe profundamente com os hormônios - (crédito: FreePik)
A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) afirma que nos últimos anos, o Brasil vem lidando com um crescimento no número de diagnósticos de trombose, com um número de internações próximo a 500 mil entre 2012 e 2023, mas o que profissionais tem notado, é que apesar de ser ligada aos mais velhos, a condição tem sido cada vez mais frequente em jovens.
A trombose acontece pela formação de um coágulo de sangue nos vasos, obstruindo o local e dificultando a circulação. Os membros inferiores são os mais acometidos e os fatores de risco são, além da genética e idade, o sedentarismo, obesidade, possuir varizes, aterosclerose, doenças crônicas, ter passado por longas hospitalizações e/ou cirurgias, sofrido com fraturas recentes, o tabagismo e a falta de ingestão de água.
Além disso, os riscos são maiores para as mulheres. Isso acontece devido a características exclusivas deste sexo, como a gravidez - que mexe profundamente com os hormônios - , a maior chance de possuir varizes, assim como, o consumo de medicamentos à base de hormônios, como os anticoncepcionais e repositores hormonais.
Possíveis causas
Os hábitos inadequados vem sendo considerados os principais culpados por esta ameaça ao grupo mais jovem, sobretudo, pelas alterações vividas nos últimos anos, com trabalho e estudos acontecendo online e hobbies, que agora são o computador, celular ou videogames, que os deixam mais tempo parados. Para se ter ideia, o Instituto Brasilerio de Geografia e Estatística (IBGE), estima que aproximadamente 84% jovens sejam sedentários.
A trombose nem sempre apresenta sinais, por isso, é ainda mais importante preocupar-se com o check-up. Normalmente, os sintomas aparecem quando o caso é considerado grave, apresentando dor, alterações na cor, textura e temperatura da pele e inchaço.
Por Estado de Minas