"Como presidente do Brasil, renovo meu compromisso com a luta contra o antissemitismo e contra todas as formas de discriminação", afirmou ainda o presidente - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
O presidente escreveu nesta segunda (27/1), em nota oficial, que é preciso lembrar os horrores do Holocausto frente aos "perigos do extremismo que ressurge"
O petista argumentou que é preciso recordar os horrores do holocausto “diante dos perigos do extremismo que ressurge”, e declarou ter compromisso com o fim do antissemitismo e de todas as formas de discriminação.
“Auschwitz foi o palco de uma brutalidade indescritível, onde pereceram um milhão dos seis milhões de judeus que perderam suas vidas sob a barbárie do regime nazista de (Adolf) Hitler. Recordar seus horrores não é apenas um ato de memória, mas também um gesto de compromisso com a Humanidade diante dos perigos do extremismo que ressurge nos dias de hoje”, escreveu Lula em nota oficial.
“Como presidente do Brasil, renovo meu compromisso com a luta contra o antissemitismo e contra todas as formas de discriminação. Nunca mais”, afirmou ainda o presidente.
Brasil abrigou sobreviventes
Em 27 de janeiro de 1945, o campo de Auschwitz foi liberado por tropas aliadas, meses antes do fim da Segunda Guerra Mundial. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para manter a memória do Holocausto e repudiar qualquer tentativa de negar ou relativizar o massacre.
Cerca de um milhão de prisioneiros judeus foram mortos em Auschwitz, de um total de seis milhões de mortes pelo regime nazista.
Além de Lula, o Ministério das Relações Exteriores também divulgou uma nota sobre a data, destacando a quantidade de judeus que se refugiaram no país por conta da guerra.
“Brasil — lar da segunda maior comunidade judaica da América Latina e décima maior do mundo — orgulha-se de ter acolhido sobreviventes do Holocausto e reafirma, nesta data, o inabalável compromisso com os direitos humanos e o repúdio ao racismo e todas as formas de discriminação”, escreveu o Itamaraty.
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