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Quem era o homem morto no Aeroporto de Guarulhos após delatar esquema do PCC
Publicado em 09/11/2024 12:38
São Paulo

Antônio já tinha sofrido outro suposto atentado em dezembro do ano passado, na sacada do apartamento em que mora, na zona leste da capital paulista - (crédito: Reprodução)

O homem morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde desta sexta-feira (8/11), é um empresário chamado Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos. Ele era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) por supostamente ter ordenado a morte de dois integrantes da facção.

Antônio é delator em uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC, e passou a ser perseguido pela facção. Em dezembro do ano passado, ele sofreu um suposto atentado, na sacada do apartamento onde morava, na zona leste da capital paulista. 

De acordo com o Estadão, existia um boato entre criminosos de que o PCC pagaria um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça de Antônio.

O Ministério Público de São Paulo aponta que Gritzbach teria ordenado a morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. O crime ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido junto ao agente penitenciário David Moreira da Silva. Ele ainda é acusado de desviar R$ 100 milhões de criptomoedas da facção. 

Gritzbach esteve preso até 7 de junho de 2023, data em que passou a cumprir a pena em liberdade condicional, com tornozeleira eletrônica. Em abril deste ano, teve pedido de delação premiada homologado pela Justiça.

O Ministério Público de São Paulo aponta que Gritzbach teria ordenado a morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. O crime ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido junto ao agente penitenciário David Moreira da Silva. Ele ainda é acusado de desviar R$ 100 milhões de criptomoedas da facção. 

Gritzbach esteve preso até 7 de junho de 2023, data em que passou a cumprir a pena em liberdade condicional, com tornozeleira eletrônica. Em abril deste ano, teve pedido de delação premiada homologado pela Justiça.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o homem mantinha negócios em bitcoins e criptomoedas.

Isabela Stanga 

Correio Braziliense

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