Nesta segunda-feira (5/12), o cantor Alexandre Pires se tornou alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal, que tem como objetivo desarticular um esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal da terra Ianomâmi.
O inquérito alega que o artista teria recebido cerca de R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Além disso, um empresário do ramo musical nacional estaria envolvido no núcleo financeiro dos crimes. As informações são do jornal O Globo.
O esquema estaria relacionado com a extração de cassiterita (um tipo de dióxido natural de onde é extraído o estanho, um tipo de metal). As investigações apontam que o mineral estaria sendo retirado ilegalmente da terra indígena.
O minério estava sendo declarado como originário de um garimpo regular localizado no Rio Tapajós, no Pará, e era supostamente levado para Roraima para receber tratamento. No entanto, a dinâmica ocorria apenas no papel, já que a cassiterita seria originária de Roraima.
A extração de cassiterita representa uma nova ameaça aos Ianomâmis. O mineral possui grande valor no exterior e é usado na fabricação de vários produtos, incluindo latas de alimentos, vidros e até telas de celulares.
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