Um incêndio arde após os ataques aéreos israelenses em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 13 de novembro de 2023, em meio às batalhas em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. - (crédito: SAID KHATIB / AFP)
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Israel disse, nesta segunda-feira (13), que o Hamas "perdeu o controle de Gaza", no 38º dia do conflito com o movimento islamista, uma guerra que deixou milhares de deslocados em condições "desumanas" em vários hospitais do pequeno território palestino.
O Hamas, no poder desde 2007, "perdeu o controle de Gaza" e seus combatentes estão "fugindo para o sul" desse território, disse, nesta segunda, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em um vídeo exibido pelas principais redes de televisão.
No hospital de Al Shifa da Cidade de Gaza, o maior do território, "a situação é muito grave, é desumana", alertou a Médicos Sem Fronteiras (MSF) na rede X (antigo Twitter), citando um dos seus cirurgiões presentes no complexo.
Durante dias, os enfrentamentos entre combatentes do Hamas - considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e a União Europeia - e soldados israelenses se concentraram na Cidade de Gaza.
O corpo de saúde não conseguiu recuperar os mortos e feridos nas ruas próximas, segundo o médico."Não temos eletricidade, nem comida, nem água no hospital", disse.
Mariam Jadallah, de 63 anos, explicou a um jornalista da AFP que havia sido evacuada à força do Al Shifa, depois que, no sábado (11), o Exército israelense destruiu uma clínica sueca localizada ao oeste da Cidade de Gaza. "Primeiro, dormimos na rua, depois fui com outras seis mulheres e várias crianças" ao Al Shifa, disse. "Agora estou ali e não sei onde estão meus filhos e meus familiares".
Segundo o Hamas, vários doentes e bebês morreram pela falta de eletricidade no hospital, que abriga cerca de 600 pacientes e milhares de civis que buscam abrigo.
Por sua vez, o presidente americano, Joe Biden, instou a proteger essa unidade de saúde e disse que as ações de Israel devem ser "menos invasivas".
"Escudos humanos"
Israel bombardeia incessantemente a Faixa de Gaza desde o ataque realizado pelo movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro. Desde 27 de outubro, Israel realiza uma operação terrestre com o objetivo de "aniquilar" o movimento islamista.
Mariam Jadallah, de 63 anos, explicou a um jornalista da AFP que havia sido evacuada à força do Al Shifa, depois que, no sábado (11), o Exército israelense destruiu uma clínica sueca localizada ao oeste da Cidade de Gaza. "Primeiro, dormimos na rua, depois fui com outras seis mulheres e várias crianças" ao Al Shifa, disse. "Agora estou ali e não sei onde estão meus filhos e meus familiares".
Segundo o Hamas, vários doentes e bebês morreram pela falta de eletricidade no hospital, que abriga cerca de 600 pacientes e milhares de civis que buscam abrigo.
Por sua vez, o presidente americano, Joe Biden, instou a proteger essa unidade de saúde e disse que as ações de Israel devem ser "menos invasivas".
"Escudos humanos"
Israel bombardeia incessantemente a Faixa de Gaza desde o ataque realizado pelo movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro. Desde 27 de outubro, Israel realiza uma operação terrestre com o objetivo de "aniquilar" o movimento islamista.