A imagem mostra pessoas em luto carregam o corpo de um adolescente palestino que foi morto por fogo do exército israelense na vila de Bani Naim, perto da cidade de Hebron, na Cisjordânia - (crédito: HAZEM BADER / AFP)
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Pedro Grigori +
Homens do exército israelense mataram dois palestinos durante um funeral na aldeia de Qusra, na Cisjordânia, território palestino ao leste de Israel. As vítimas são um pai e um filho e a informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores da Palestina, nesta quinta-feira (12/10).
O ataque dos militares de Israel ocorreu durante o funeral de quatro palestinos que haviam sido mortos pelas forças israelenses. O ataque ocorreu quando os dois palestinos tentavam tirar pneus deixados em uma estrada para impedir a passagem da procissão do funeral. Os militares israelenses interviram e dispararam contra os palestinos.
Após serem baleados, o pai e o filho foram colocados em uma ambulância, mas o veículo acabou alvejado pelos israelenses. Os palestinos morreram antes mesmo de chegar ao hospital.
Ataques deixam 1,4 mil mortos em Gaza
O conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, iniciado no sábado (7/10), já fez mais de 2,7 mil mortos. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 1,4 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza e nas demais regiões da cidade. Desses, 248 são mulheres e 447 crianças — metade dos mortos.
De acordo com o Al Jazeera, uma equipe do Hospital al-Shifa, o maior de Gaza, denunciou ataques de Israel contra ambulâncias e estabelecimentos de saúde. A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) condenou, na quarta-feira (11/10), “o ataque intencional a equipes médicas”.
“Ter como alvo o pessoal médico é uma grave violação do direito humanitário internacional e da humanidade”, acrescenta o comunicado da organização.
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