Lula e Zelensky se reúnem em Nova York - (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
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Ingrid Soares +
postado em 20/09/2023 18:53 / atualizado em 20/09/2023 19:02
Após desencontros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu presencialmente pela primeira vez nesta quarta-feira (20/9) com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que driblou a imprensa por uma porta lateral do hotel onde está hospedado o chefe do Executivo brasileiro. A reunião foi fechada.
Participaram da conversa o chanceler Mauro Vieira, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.
Por meio das redes sociais, Lula disse ter tido "uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países".
Em março, os líderes chegaram a conversar por telefone. Já em maio, ensaiaram um encontro durante a cúpula do G7 no Japão, mas após problemas de agendas, a conversa não ocorreu. Na época, o governo brasileiro alegou ter oferecido dois horários para o líder ucraniano, mas ele não compareceu.
Já a Ucrânia, alegou que a equipe de Lula demorou a responder sobre a disponibilidade para o encontro e quando respondeu, Zelensky já tinha outros compromissos. Após o desencontro, Zelensky teceu declarações polêmicas, como quando disse que Lula repetiu as falas do presidente russo, Vladimir Putin.
Em declarações anteriores, Lula chegou a afirmar que Zelensky também é responsável pela guerra porque "quando um não quer, dois não brigam" e já insinuou que a Ucrânia deveria abrir mão da Crimeia. O chefe do Executivo brasileiro também negou venda de material militar para o governo ucraniano e não apoia sanções contra a Rússia.
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