Segundo o ex-craque do Barcelona, seu nome foi usado por dois empresários que prometeu processar - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
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Evandro Éboli
Depois de duas tentativas frustradas, e até com ameaça de condução coercitiva, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho compareceu, ontem, para depor na CPI das Pirâmides Financeiras, na Câmara. Ele negou que tenha participado de negócios ilícitos envolvendo criptomoedas e que nunca fez propaganda induzindo as pessoas a adquirirem bitcoins. Afirmou que seu nome foi usado indevidamente em propagandas e que é uma vítima de empresários mal-intencionados.
Ronaldinho chegou ao Congresso sob forte esquema de segurança e foi tietado por servidores, visitantes e até deputados, que fizeram fotos com ele e pediram autógrafos. No final, até o presidente da comissão, Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), e o relator, Ricardo Silva (PSD-SP), amenizaram o tom contra o ex-jogador, convocado como testemunha.
O ex-craque do Barcelona contou que foi vítima de dois empresários, que usaram seu nome sem consentimento e que se restringiu, com a empresa 18K Ronaldinho, a fazer propaganda de relógios. "Nunca foi autorizado à 18K Ronaldinho Comércio a usar minha imagem e usar meu apelido na razão social da empresa. Fui vítima do Rafael e do Marcelo (empresários), que estão sendo investigados pelo Ministério Público e pela policia", disse Ronaldinho, referindo-se a Rafael Oliveira e Marcelo Lara. Ele anunciou que, agora, irá processá-los.
"Enrascadas"
Convocado como testemunha, Ronaldinho obteve habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio. Ele afirmou que os negócios e os contratos de publicidade e propaganda que estabeleceu durante toda a sua carreira são de responsabilidade de seu irmão, o também ex-jogador Assis, que depôs semana passada. Um dos parlamentares, Alfredo Gaspar (União-AL), perguntou a Ronaldinho se foi o irmão que sempre o colocou "nessas enrascadas" — o ex-jogador ficou em silêncio.
Enquanto alguns deputados dirigiam a Ronaldinho duras perguntas, outros o defendiam. Ele foi blindado pelos deputados do PL, como Carla Zambelli (SP) — alvo de ações no Conselho de Ética e no STF. Ela fez a mais enfática defesa do ex-jogador e criticou os deputados que o convocaram, acusando-os de querer aparecer em cima de sua notoriedade.
O ex-craque do Barcelona contou que foi vítima de dois empresários, que usaram seu nome sem consentimento e que se restringiu, com a empresa 18K Ronaldinho, a fazer propaganda de relógios. "Nunca foi autorizado à 18K Ronaldinho Comércio a usar minha imagem e usar meu apelido na razão social da empresa. Fui vítima do Rafael e do Marcelo (empresários), que estão sendo investigados pelo Ministério Público e pela policia", disse Ronaldinho, referindo-se a Rafael Oliveira e Marcelo Lara. Ele anunciou que, agora, irá processá-los.
"Enrascadas"
Convocado como testemunha, Ronaldinho obteve habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio. Ele afirmou que os negócios e os contratos de publicidade e propaganda que estabeleceu durante toda a sua carreira são de responsabilidade de seu irmão, o também ex-jogador Assis, que depôs semana passada. Um dos parlamentares, Alfredo Gaspar (União-AL), perguntou a Ronaldinho se foi o irmão que sempre o colocou "nessas enrascadas" — o ex-jogador ficou em silêncio.
Enquanto alguns deputados dirigiam a Ronaldinho duras perguntas, outros o defendiam. Ele foi blindado pelos deputados do PL, como Carla Zambelli (SP) — alvo de ações no Conselho de Ética e no STF. Ela fez a mais enfática defesa do ex-jogador e criticou os deputados que o convocaram, acusando-os de querer aparecer em cima de sua notoriedade.
FONTE CORREIO BRAZILIENSE
Evandro Éboli