Delgatti Neto está preso Araraquara (SP) desde 2 de agosto, suspeito de invasão a sistemas do CNJ - (crédito: Reprodução/Instagram)
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro remarcou para o dia 17 de agosto o depoimento de Walter Delgatti Neto, hacker conhecido por dar início à "Vaza-Jato". A oitiva estava marcada para esta quinta-feira (10/8).
Na véspera, o presidente da comissão, deputado federal Arthur Maia (União-BA), alegou que o depoimento estava dependendo de “questões logísticas”, porque Delgatti Neto está preso em Araraquara (SP) desde 2 de agosto, suspeito de invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
No lugar dele, o colegiado pretende ouvir nesta quinta a policial militar do Distrito Federal Marcela da Silva Morais Pinno, que foi agredida e jogada de uma das cúpulas do Congresso, a uma altura de 3 metros, no dia do ataque dos vândalos. Ainda na terça-feira (15) deve ser ouvido o fotógrafo da Agência Reuters, Adriano Machado.
No dia da invasão às sedes dos Três Poderes, Adriano estava a trabalho no prédio do Congresso Nacional registrando a ação dos manifestantes, assim como outros profissionais de comunicação de empresas de mídia nacional e internacional. O fotógrafo foi alvo de 9 requerimentos de convocação apresentados por integrantes da oposição, que alegam que ele seria um infiltrado que incentivou os atos. Aliados do governo se manifestaram contrários ao pedido.
FONTE CORREIO BRAZILIENSE
Rafaela Gonçalves