A Marina da Glória, na zona sul do Rio de Janeiro, recebe até este sábado (5) o Festival de Robótica Off Season. A competição de tecnologia e engenharia começou nesta quinta-feira (3), com a participação de 800 estudantes de ensino médio de escolas públicas, particulares e do Serviço Social da Indústria (SESI) de 23 estados e do Distrito Federal. A entrada é gratuita.
O torneio é dividido em três modalidades, que envolvem robôs de até 56kg e 2 metros de altura, além de réplicas em miniaturas de carros de Fórmula 1. Os estudantes competem em equipes e têm alguns meses para se preparar para os desafios na pista e nas arenas.

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Rio de Janeiro (RJ), 03/08/2023 – Estudantes competem no Festival SESI de Robótica Off Season, na Marina da Glória, zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil© Tomaz Silva/Agência Brasil
Educação
Festival de robótica reúne estudantes até este sábado no Rio
Evento, na Marina da Glória, tem entrada gratuita começando Às 9h
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Publicado em 04/08/2023 - 19:04 Por Francisco Eduardo Ferreira* - Rio de Janeiro
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A Marina da Glória, na zona sul do Rio de Janeiro, recebe até este sábado (5) o Festival de Robótica Off Season. A competição de tecnologia e engenharia começou nesta quinta-feira (3), com a participação de 800 estudantes de ensino médio de escolas públicas, particulares e do Serviço Social da Indústria (SESI) de 23 estados e do Distrito Federal. A entrada é gratuita.
O torneio é dividido em três modalidades, que envolvem robôs de até 56kg e 2 metros de altura, além de réplicas em miniaturas de carros de Fórmula 1. Os estudantes competem em equipes e têm alguns meses para se preparar para os desafios na pista e nas arenas.
Rio de Janeiro (RJ), 03/08/2023 – Estudantes competem no Festival SESI de Robótica Off Season, na Marina da Glória, zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Estudantes competem no Festival SESI de Robótica Off Season, na Marina da Glória. Foto - Tomaz Silva/Agência Brasil
Nesta temporada, crianças e adolescentes de 9 a 19 anos devem buscar soluções para desafios ligados à energia. São avaliados itens como a velocidade do carro e o desempenho dos robôs, que precisam cumprir as atividades para somar o máximo de pontos nas partidas ou baterias de corrida.
Os times são avaliados pelos diversos recursos que utilizam para modelagem, construção e programação das máquinas. Projetos sociais para levar ciência e tecnologia à comunidade, gestão financeira e marketing das equipes, que funcionam como empresas, também são critérios de avaliação.
Modalidade
Na categoria F1 in Schools, projeto educacional da Fórmula 1, os estudantes montam escuderias, com 3 a 6 integrantes, e constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, mas impulsionados por um cilindro de CO2. Os carros chegam a 80 km/h em uma pista de 24 metros. As equipes também montam um plano de negócios e de marketing para promover a escuderia.

Estudantes montam escuderias com 3 a 6 integrantes e constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida- Tomaz Silva/Agência Brasil
O piloto da categoria F1 e engenheiro de design Aléfe Amaral, da equipe Nitro Needles, de Valinhos (SP), contou à Agência Brasil que a equipe veio com um carro novo para esta competição. “Adicionamos um halo (peça localizada no cockpit similar aos carros de Fórmula 1), que diminui muito a aerodinâmica do carro. Não tínhamos muita expectativa de ter um bom desempenho, mas se mostrou bom na pista.” Segundo Amaral, essa modificação será obrigatória para o próximo ano.
Competidores da equipe Scuderia Nitroneedles, Mariana Cardoso e Álefe Amaral no estande do grupo no Festival SESI de Robótica Off Season. Foto - Tomaz Silva/Agência Brasil
Maria Eduarda, engenheira da Equipe Takion, da cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, tem como função melhorar o desempenho do carro. Ela conta que sua primeira competição foi este ano, em Brasília. “Nós trabalhamos toda a aerodinâmica para conseguir fazer o carro ser o mais veloz possível. Temos a expectativa de nos superarmos neste torneio.”
Desafios
Na categoria First Tech Challenge (FTC), os estudantes constroem e programam, a partir de um kit básico e diferentes materiais, robôs de até 19kg, que precisam realizar uma série de atividades, como carregar blocos e empilhar cones. Eles também apresentam portfólio de engenharia para detalhar a criação e o funcionamento dos robôs.
Augusto Lopes, da Equipe Tech Fenix, na categoria FTC, de São Gonçalo, município na região metropolitana do Rio de Janeiro, contou que é a primeira temporada da equipe. “Mas a gente participou de dois amistosos, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Tínhamos somente 10 dias de equipe e conseguimos construir um robô. A gente conseguiu dois prêmios”.
A categoria First Robotics Competition (FRC) é semelhante à FTC, porém mais complexa, porque os robôs são de porte industrial e chegam a 56 kg e 2 metros de altura. Estes também precisam realizar atividades na arena, como se equilibrar em uma plataforma.
A capitã da PotBot 9048 (FRC), Natália Emily, revelou que a equipe teve um dia muito difícil nesta quinta-feira, porque faltou energia para o carregamento das baterias. A equipe, fundada em 2020, é de São Gonçalo do Amarante, Rio Grande do Norte.
“Nosso robô foi prejudicado nos treinos, mas hoje, na primeira partida a gente chegou renovado. Nosso robô executou todas as tarefas para que foi programado e isso foi uma recompensa enorme”.
Competidores da equipe Scuderia Nitroneedles, Mariana Cardoso e Álefe Amaral no estande do grupo no Festival SESI de Robótica Off Season. Foto - Tomaz Silva/Agência Brasil
Maria Eduarda, engenheira da Equipe Takion, da cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, tem como função melhorar o desempenho do carro. Ela conta que sua primeira competição foi este ano, em Brasília. “Nós trabalhamos toda a aerodinâmica para conseguir fazer o carro ser o mais veloz possível. Temos a expectativa de nos superarmos neste torneio.”
Desafios
Na categoria First Tech Challenge (FTC), os estudantes constroem e programam, a partir de um kit básico e diferentes materiais, robôs de até 19kg, que precisam realizar uma série de atividades, como carregar blocos e empilhar cones. Eles também apresentam portfólio de engenharia para detalhar a criação e o funcionamento dos robôs.
Augusto Lopes, da Equipe Tech Fenix, na categoria FTC, de São Gonçalo, município na região metropolitana do Rio de Janeiro, contou que é a primeira temporada da equipe. “Mas a gente participou de dois amistosos, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Tínhamos somente 10 dias de equipe e conseguimos construir um robô. A gente conseguiu dois prêmios”.
A categoria First Robotics Competition (FRC) é semelhante à FTC, porém mais complexa, porque os robôs são de porte industrial e chegam a 56 kg e 2 metros de altura. Estes também precisam realizar atividades na arena, como se equilibrar em uma plataforma.
A capitã da PotBot 9048 (FRC), Natália Emily, revelou que a equipe teve um dia muito difícil nesta quinta-feira, porque faltou energia para o carregamento das baterias. A equipe, fundada em 2020, é de São Gonçalo do Amarante, Rio Grande do Norte
“Nosso robô foi prejudicado nos treinos, mas hoje, na primeira partida a gente chegou renovado. Nosso robô executou todas as tarefas para que foi programado e isso foi uma recompensa enorme”.