(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
A aliados, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não vai participar da cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro. O atual chefe do Executivo disse estar “100% decidido”.
Com a recusa de Bolsonaro, o responsável pela entrega seria o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador pelo Rio Grande do Sul. Porém, o general negou a possibilidade. “Passagem de faixa é do presidente que sai para o presidente que entra. Eu não sou o presidente. Eu não posso botar aquela faixa, tirar e entregar", afirmou Mourão no mês passado
O decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, estabelece as normas oficiais da cerimônia de posse do presidente da República. Nele, consta que o novo chefe do Executivo deve ser recebido à porta principal do Palácio do Planalto. A falta da solenidade, porém, não é impeditiva para a posse de Lula.
Ainda durante a campanha pelo 2º turno, Lula comentou o que espera do atual presidente no dia da posse. “Bolsonaro deveria ter humildade de, no dia 1º de janeiro, colocar a faixa [presidencial] no meu pescoço.”
A próxima primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, organiza uma cerimônia simbólica e fora dos protocolos no próximo 1º de janeiro, que não conta com a presença de Bolsonaro no dia. A ideia da socióloga é de que pessoas comuns, sem cargos políticos, entreguem a faixa presidencial para Lula no Parlatório do Planalto.
Janja já divulgou algumas das atrações do Festival do Futuro, evento de posse que vai reunir mais de 20 artistas no dia 1º. Entre os nomes confirmados estão Pabllo Vittar, Martinho da Vila, Teresa Cristina, Fernanda Takai e Odair José. A esposa de Lula afirmou à imprensa na semana passada estar preparando uma "grande festa popular".
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
Mariana Albuquerque*