A intervenção do Estado no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), que tem cerca de 500 internações por mês, reduziu a taxa de mortalidade mensal de 8,71 a cada 100 pacientes (fevereiro de 2022) para 5,68 (agosto de 2022), o que representa uma queda de cerca de 35%. O dado consta no terceiro relatório parcial da intervenção do Estado na instituição, recebido pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, na quarta-feira (31/8).
O documento foi entregue pela médica Eleonora Gehlen Walcher e pela gestora financeira Suelen Arduin, interventoras no HPSC, e destaca o compromisso da gestão estadual em adequar as contas do hospital, sem atrasos de pagamento para funcionários e fornecedores, além de efetuar melhorias na infraestrutura e na compra de equipamentos.
Para Arita, a intervenção está conseguindo garantir as ações técnicas. “O relatório mostra um hospital em pleno funcionamento, com regularidade nas ações e qualificando o atendimento à população”, destaca. Durante a intervenção, foram adquiridos, entre outros, novos materiais de higienização e rouparia, novas camas hospitalares e respirador de alto fluxo. Também houve o conserto da rede de gases e a compra de uma autoclave para esterilização de materiais.
O HPSC está sob intervenção desde 8 de abril, por determinação judicial da 2ª Vara Cível de Canoas. A intervenção foi prorrogada até 6 de outubro. O Pronto Socorro é um hospital porta aberta, com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Tem serviços para as especialidades de clínica médica, cirurgia plástica, cirurgia geral, neurocirurgia, cirurgia vascular, bucomaxilofacial e traumatologia. Ele é referência em traumatologia para 150 municípios gaúchos, cobrindo uma população de cerca de 2 milhões de habitantes.
Texto: José Luís Zasso/Ascom SES
Edição: Secom