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Mulher acusada de injúria racial no metrô de BH é solta pela Justiça
Regional
Publicado em 07/06/2022

Ela terá que cumprir medidas cautelares, como não manter contato com as vítimas, comparecer aos atos do inquérito e não deixar BH sem autorização judicial.

A mulher presa no domingo (5/6), acusada de injúria racial no metrô de BH, recebeu o direito à liberdade provisória. A audiência de custódia de Adriana Maria Lima Brito aconteceu nesta terça-feira (7/6), no Fórum Lafayette, na Região Centro-Sul da capital.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio de sua assessoria de imprensa, a acusada foi solta por ser ré primária e a pena para o crime ser inferior a 4 anos de prisão.

A mulher terá ainda que cumprir medidas cautelares de não manter qualquer tipo de contato com as vítimas, de comparecer a todos os atos do inquérito e ação penal, além de não poder deixar Belo Horizonte por mais de 30 dias, sem prévia autorização judicial.

Ofensas racistas registradas em vídeo

A família vítima das ofensas - pai, mãe e filha - embarcou na Estação Central após sair da Feira Hippie, na Avenida Afonso Pena. Vários passageiros que também estavam no metrô registraram os xingamentos da mulher contra a família. Alguns se revoltaram com a situação e ameaçaram agredi-la, mas foram contidos por outras pessoas.

Nas imagens, é possível ver a agressora afirmando: “eu sou racista”. Além disso, as vítimas contaram em depoimento à Polícia, que ela disse “não gostar de pretos”, que “o sangue que corria na veia dela não era o mesmo deles”, que “os crioulos deveriam morrer” e que “pretos não deveriam estar no metrô”. 

A acusada foi presa após guardas a retirarem do transporte na Estação Santa Inês e relatarem o caso à polícia.

Fonte: Correio Braziliense

 

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