De acordo com o partido, o evento era para celebrar novas filiações, mas Bolsonaro foi chamado de futuro presidente pelo próprio líder da sigla
pesar da nAegativa do partido, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, falou brevemente no evento e chamou Bolsonaro de 'futuro presidente pelo segundo mandato'. O líder do partido também anunciou a filiação de dois ministros: João Roma (Cidadania) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia). Porém, ninguém assinou nenhum documento ou ficha de filiação durante a cerimônia.
Logo após a fala da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente da República iniciou seu discurso falando sobre Deus, e afirmou que a disputa política no país não é da esquerda contra a direita, mas do bem contra o mal.
"O nosso inimigo não é externo, é interno. Não é luta da esquerda contra a direita. É luta do bem contra o mal", afirmou o presidente.
Durante o discurso, não houve menção direta à pré-candidatura. Porém, Bolsonaro disse que ninguém deveria desejar a cadeira dele (seu posto como presidente).
Lá é um lugar muito difícil, principalmente para quem quer fazer a coisa certa. Temos um compromisso, minha vida não pertence mais a mim, pertence a vocês. Como cidadão e chefe do Executivo juro dar a minha vida pela nossa liberdade”, promerteu.
Bolsonaro relembrou ainda sua trajetória nas eleições de 2018, exaltou ações do governo e deixou claro que não pretende deixar a presidência em um futuro breve.
"O que nós queremos, juntamente com muitos que estão aqui, é deixar e entregar o comando deste país lá na frente, bem lá na frente, por um critério democrático, transparente, o país bem melhor do que recebi em 2019", afirmou Bolsonaro.
O presidente disse ainda que não se deve esquecer o passado, “porque aquele que esquece o passado está condenado a não ter futuro”, e afirmou que há pouco o país estava “à beira do abismo”.