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Presidente da Fundação Palmares nega racismo em morte de congolês: "Vagabundo"
Internacional
Publicado em 11/02/2022

Sérgio Camargo criticou a repercussão da morte de Moïse Kabagambe e afirmou que o jovem "andava com pessoas que não prestam"

Em uma série de postagens publicadas no Twitter, nesta sexta-feira (11/2), o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, criticou a repercussão da morte do congolês Moïse Kabagambe, espancado ao cobrar o pagamento na barraca de praia em que trabalhava, no Rio de Janeiro, na última semana. Camargo afirmou que o congolês "andava com pessoas que não prestam" e o chamou de "vagabundo".

 

 

Na noite do dia 24 de janeiro, Moïse Kabagambe, congolês de 24 anos, recebeu pauladas com tacos de beisebol e foi amarrado e sufocado até a morte. Os três homens envolvidos no assassinato irão responder por homicídio doloso duplamente qualificado. O caso gerou comoção de entidades e personalidades.

Para Sérgio Camargo, a repercussão do assassinato, contudo, é uma “briga de quadrilhas” que a “esquerda” está transformando em “crime racial”. Ainda pela rede social, o presidente da Fundação Palmares comparou a morte do jovem congolês com o falecimento da policial militar Tatiana Regina Reis, de São Paulo.

ME
Maria Eduarda Cardim
GB
Gabriela Bernardes*

 

 

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