O equipamento promete revolucionar a descoberta do espaço sideral e ajudará a compreender as origens do universo
Uma das principais apostas da exploração espacial nas próximas décadas começa a se tornar realidade. Às 9h21, a Nasa, a Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Canadense lançaram, na manhã deste sábado (25/12), ao espaço o telescópio espacial James Webb, que os astrônomos dizem que pode abrir uma nova era de descobertas. A decolagem do foguete Ariane 5 foi realizada no espaçoporto da Guiana Francesa.
O novo equipamento é 100 vezes mais potente do que seu antecessor, Hubble, e os cientistas afirmam que o James Webb ajudará a compreender as origens do universo.
Os pesquisadores querem usar o maior e mais poderoso telescópio espacial já construído para olhar para trás no tempo, mais de 13,5 bilhões de anos, e observar as primeiras estrelas e galáxias a se formarem, algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang.
Uma característica fundamental é sua capacidade de detectar infravermelho, pois quando a luz dos primeiros objetos atinge nossos telescópios, ela se desloca para a extremidade vermelha do espectro eletromagnético como resultado da expansão do universo.
O principal telescópio espacial de hoje, o Hubble, tem capacidade infravermelha limitada.
Os astrônomos também esperam que o James Webb alimente a descoberta de mundos extraterrestres. Os primeiros planetas a orbitar outras estrelas foram detectados na década de 1990 e agora existem mais de 4.000 exoplanetas confirmados.
Com informações da AFP
Correio Braziliense
CB