O antigo presidente do Comité Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, foi condenado a uma pena de 30 anos e 11 meses por ter alegadamente comprado votos que ajudaram o Rio de Janeiro a conseguir a organização dos Jogos Olímpicos de 2016.
O tribunal concluiu que Nuzman, juntamente com três outras pessoas, incluindo o então governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho, pagou uma avultada soma ao ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo, Lamine Diack, e ao filho Papa Diack, então membros do Comité Olímpico Internacional. Os dois alegados corrompidos, atualmente a viver no Senegal e em França, foram notificados.
O Rio organizou os Jogos de 2016. Bateu as candidaturas de Chicago, Madrid e Tóquio, que acabou por organizar os seguintes.
Além de presidir ao Comité Olímpico do Brasil, Nuzman, que tem atualmente 79 anos, foi também presidente da organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Ricardo Figueira euronews