O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) se defendeu das acusações de que cometeu “rachadinha” em seu gabinete no Senado. A revista Veja publicou reportagem nesta sexta-feira (29) com falas de seis mulheres que se dizem ex-funcionárias de Alcolumbre; elas alegam que tinham de devolver grande parte dos salários a uma pessoa de confiança do senador.
Alcolumbre negou que recolhia salários de “funcionários-fantasmas”. Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem”, escreveu, em nota à imprensa. O senador prometeu tomar ” as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.”
Alcolumbre, que hoje é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, se diz vítima de “uma campanha difamatória sem precedentes”. O senador lembra que foi acusado de não pautar a indicação de André Mendonça por ser judeu e Mendonça, evangélico.
O presidente da CCJ também frisou que teve seu nome mencionado em reportagens sobre a operação da Polícia Federal contra seu primo, Isaac Alcolumbre, acusado de tráfico internacional de drogas. Alcolumbre lembrou que não é investigado na ação policial.
Após relembrar os dois casos, Alcolumbre concluiu a nota opinando que há uma “orquestração” contra ele. “Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade. É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal”.
fonnte Jornal de Brasília