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CNBB pede medidas "eficazes, legais e regimentais" após discurso de deputado
Religião
Publicado em 17/10/2021

(crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press)

 

Deputado estadual por São Paulo, Frederico d'Avila ofendeu o papa Francisco e o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes. Em carta, CNBB repudia ataques

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de carta, repudiou os ataques sofridos pela instituição, pelo arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes e pelo papa Francisco em discurso do deputado estadual Frederico d'Ávila (PSL). Na última quinta-feira (14/10), o parlamentar chamou os religiosos de “safados”, “vagabundos” e “pedófilos” em discurso na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

No texto, a CNBB, "diante do povo brasileiro, rejeita fortemente as abomináveis agressões". A carta -- assinada por D. Walmor Oliveira de Azevedo (presidente da CNBB), D. Jaime Spengler (1º vice-presidente), D. Mário Antônio da Silva (2º vice-presidente) e D. Joel Portella Amado (secretário-geral) -- diz que os ataques aos religiosos foram feitos "com ódio descontrolado" pelo parlamentar.

 

 Deputado estadual por São Paulo,por São Paulo, Frederico d'Avila



 

"Ao longo de toda a sua história de 69 anos, celebrada no dia em que ocorreu este deplorável fato, a CNBB jamais se acovardou diante das mais difíceis situações, sempre cumpriu sua missão merecedora de respeito pela relevância religiosa, moral e social na sociedade brasileira. Também jamais compactuou com atitudes violentas de quem quer que seja. Nunca se deixou intimidar. Agora, diante de um discurso medíocre e odioso, carente de lucidez, modelo de postura política abominável que precisa ser extirpada e judicialmente corrigida pelo bem da democracia brasileira, a CNBB, mais uma vez, levanta sua voz", continua o contundente texto.

A instituição religiosa ainda "reivindica sempre a liberdade a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa,o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76)."

Por fim, a carta pede "medidas internas eficazes, legais e regimentais para que esse ultrajante desrespeito seja reparado em proporção à sua gravidade - sinal de compromisso inarredável com a construção de uma sociedade democrática e civilizada."

No texto, a CNBB, "diante do povo brasileiro, rejeita fortemente as abomináveis agressões". A carta -- assinada por D. Walmor Oliveira de Azevedo (presidente da CNBB), D. Jaime Spengler (1º vice-presidente), D. Mário Antônio da Silva (2º vice-presidente) e D. Joel Portella Amado (secretário-geral) -- diz que os ataques aos religiosos foram feitos "com ódio descontrolado" pelo parlamentar.

 

"Ao longo de toda a sua história de 69 anos, celebrada no dia em que ocorreu este deplorável fato, a CNBB jamais se acovardou diante das mais difíceis situações, sempre cumpriu sua missão merecedora de respeito pela relevância religiosa, moral e social na sociedade brasileira. Também jamais compactuou com atitudes violentas de quem quer que seja. Nunca se deixou intimidar. Agora, diante de um discurso medíocre e odioso, carente de lucidez, modelo de postura política abominável que precisa ser extirpada e judicialmente corrigida pelo bem da democracia brasileira, a CNBB, mais uma vez, levanta sua voz", continua o contundente texto.

A instituição religiosa ainda "reivindica sempre a liberdade a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa,o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76)."

 

Por fim, a carta pede "medidas internas eficazes, legais e regimentais para que esse ultrajante desrespeito seja reparado em proporção à sua gravidade - sinal de compromisso inarredável com a construção de uma sociedade democrática e civilizada."

CB

 

Correio Braziliense

 

 

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