A partir desta quarta-feira (04) as aulas nas escolas municipais de Imbé retornarão 100% em sistema híbrido, não havendo mais a possibilidade de aulas totalmente remotas, a não ser em casos especiais de comorbidade grave de alunos. A decisão foi tomada em conjunto na manhã desta terça-feira (03) e já consta no Decreto Municipal 3.919/21. De forma democrática, o prefeito Ique Vedovato reuniu os nove vereadores da cidade, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Educação (SMED), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) e o Centro de Operações Emergenciais (COE). O encontro ocorreu na sede do Legislativo Municipal.

“Além de um melhor aprendizado, as aulas no sistema híbrido devem auxiliar as famílias no contexto social. Muitas crianças têm na merenda escolar a sua principal refeição e no professor e em seus colegas tem seu principal vínculo com a sociedade. Por esses e outros motivos tomamos esta decisão hoje, também impulsionados pelo bom retrospecto no número de profissionais da educação vacinados e a diminuição das internações por conta da covid-19”, destacou Ique.

Todos os vereadores se manifestaram positivamente para a adoção do sistema. Já a titular da SMED, Ruth Rushel, salientou que uma das metas da pasta, e que já está sendo colocada em prática, é a de gestão democrática e compartilhamento de responsabilidades. O vice-prefeito e secretário da SMDS, Régis Cacetinho, ressaltou que o afastamento dos alunos do ambiente escolar é maléfico e que, com o avanço da vacinação, a redução de casos de covid-19 e menos internações hospitalares decorridas por conta da doença são pontos extremamente favoráveis ao estabelecimento das aulas no sistema híbrido.

Falando em nome do colegiado, o presidente do Conselho Tutelar, João Batista de Matias, afirmou que todos os conselheiros aprovam o retorno às aulas no sistema híbrido e afirmou que, em conjunto com a SMED, ações para que os estudantes não faltem as aulas serão intensificadas. Representando o Conselho Municipal de Educação, a professora Gloria Soraya Menezes destacou que, com o fim do sistema remoto, haverá menos sobrecarga nos profissionais da educação. “Os professores acabam trabalhando ainda mais de casa, sobrepondo sua carga horária”, disse.